Quinze dias após ser eliminado da Libertadores, nosso
Tri-color entra em campo para enfrentar o Londrina, em amistoso preparatório
para a estreia no Brasileirão 2013.
A queda diante do Galo surtiu efeitos imediatos: sete
jogadores dispensados, quatro promovidos da base e três recém-contratados. Não
irei entrar em detalhes sobre os que se foram, mas segue a lista de novidades:
Zagueiro: Diego.
Lateral: Caramelo.
Volante: Alan.
Atacantes: Silvinho,
Lucas Evangelista, Roni e Regis.
De maneira pragmática, podemos perceber que não há nenhum “nome de peso”, ou seja,
nenhum jogador que chega para solucionar as carências do time como, por
exemplo, nos setores de defesa, laterais e ataque. Em resumo, são todos “apostas”, que irão
brigar por um espaço no time titular. Obviamente, vou torcer para que todos, ou boa
parte, se destaquem. Porém, o histórico recente (Cañete, Fabricio, Wallyson,
etc) nos deixa pessimista.
Em paralelo, diariamente, lemos e ouvimos especulações sobre
a possível saída de LF9, assim como, sobre as chegadas de Wagner Love e Felipe
Melo. Sobre a situação envolvendo o Fabuloso, como ocorre em qualquer empresa, um
colaborador só é substituído sob determinadas circunstâncias, que podem ir desde
sua motivação em permanecer na companhia, passando por seu desempenho, e
chegando à questão de disponibilidade de melhores recursos para desempenhar a
mesma função. Todos sabem que LF9 já passou por alguns desgastes com nossa
diretoria, comissão técnica e torcida. Também, desde o final do último ano, deixou
a desejar em momentos decisivos.
Desta forma, vamos supor que o Fabuloso deseje ficar. Neste
caso, é necessário que nossa diretoria se pergunte: vale a pena insistir em
Luis Fabiano? Em caso positivo, é importante criar um “Plano de Ação” e buscar
o comprometimento do jogador em segui-lo para que possa retomar à melhor forma.
Por outro lado, caso a resposta à pergunta seja “não”, então, realmente, é
preciso buscar novos nomes no mercado.
Então, chegamos a Wagner Love. Honestamente, entendo que ele
não tem perfil para jogar no Tri-color. Também, tem qualidade técnica inferior
à do Fabuloso. Então, estamos trocando “seis por menos que meia dúzia”. Péssima
ação.
Quanto ao Felipe Melo, trata-se de um volante que chegaria
para suprir a saída de Denilson que, provavelmente, retornará ao Arsenal no início
do segundo semestre. Apesar de ter ficado estigmatizado pelo jogo em que o
Brasil foi eliminado da Copa de 2010, creio que seja um bom jogador para a posição.
Caso venha, será bem vindo.
Após essa breve reflexão sobre “quem foi e quem chegou” e
voltando ao nosso amistoso contra o Londrina, o provável time titular do São
Paulo para a partida será:
Denis, Douglas, Lúcio, Edson Silva e Carleto; Denilson,
Maicon, Rodrigo Caio e Jadson; Luis Fabiano e Silvinho.
Em tempo, é importante lembrar que temos os seguintes desfalques:
RC01, Rodholfo, Rafael Toloi, P.H. Ganso e Osvaldo. Levando em consideração
que, em situações normais, RC01, Rafael Toloi, P.H. Ganso e Osvaldo seriam titulares,
caso todos tivessem condições de jogo, o provável time que entraria em campo no
Paraná seria:
RC01, Douglas, Rafael Toloi, Lúcio e Carleto; Denilson,
Rodrigo Caio, P.H. Ganso e Jadson; Osvaldo e Luis Fabiano.
Em resumo, efetivamente, o que mudou nos últimos quinze dias
foi: as saídas do improvisado Paulo Miranda e Wellington, o deslocamento de
Douglas para sua posição de origem, a lateral-direita, e a entrada de Rodrigo
Caio, ou seja, nada que “mude o preço do dólar”.
Então, caros amigos leitores, o que podemos esperar do “Soberano”
para a continuidade da temporada? Até o momento, nada muito diferente do que
vimos nos primeiros meses do ano. A não ser, é claro, alguma mudança de postura
de um ou outro jogador que tenha deixado a desejar ou a grata surpresa por
conta de alguma “aposta” que nos surpreenda positivamente.
Por fim, pelo menos por enquanto e mais uma vez, pudemos observar
que, apesar das várias ações tomadas pela cartolagem Tri-color, continuamos,
praticamente, como estávamos a quinze dias atrás. Agora, se o que se espera são
mudanças, nossa presidência e diretoria de futebol poderiam, primeiramente, pensar
em mudar seus conceitos, para que não sejam repetidos, periodicamente, os
mesmos erros.
Amplexos,
Ottoni
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