No caso do Paulistão, não significa muita coisa. Exceto que,
na primeira fase, seu time teve um desempenho melhor do que os demais, errou
menos e, por isso, terá o direito de jogar em casa na quarta e, caso siga
adiante, na semifinal. Lembrando que ambas as fases serão disputadas em jogo
único. Caso exista empate, o confronto será decidido nos pênaltis. Em resumo, o
único benefício é ter o direito de contar com a torcida nas arquibancadas.
De qualquer forma, especificamente, para o São Paulo, a
liderança significa mais que isso. No inicio da temporada, com a grande
reformulação no elenco, falta de entrosamento, diversas lesões e contusões e,
principalmente, com o inicio de trabalho efetivo do Leão, pairava sobre o
Morumbi uma enorme sombra de dúvida quanto ao sucesso de toda essa
reestruturação. Além disso, também, não podemos esquecer o imediatismo dos
torcedores, que querem ver o Tricolor sempre dando espetáculo (culpa do Telê,
rs), e dos repórteres, ansiosos para ter o que escrever, seja sobre sucessos,
fracassos, fofocas ou polêmicas.
Contudo, podemos dizer que, em aproximadamente três meses, o
São Paulo conseguiu se reinventar. A liderança, alcançada nas duas últimas
rodadas, comprova que a estratégia definida esta no caminho certo, traz
tranquilidade ao elenco e confiança para continuidade do trabalho. Também, não
podemos esquecer a motivação extra, em manter o bom desempenho e conquistar títulos
para coroar o sucesso de todos. Afinal de contas, a história do “Soberano”,
como a de qualquer outro grande clube em nível mundial, é construída com
títulos.
Claro, ainda restam alguns “ajustes finos” a serem feitos.
Precisamos solucionar a fragilidade da lateral-direita e dar um pouco mais de
criatividade ao meio-campo. De qualquer forma, os números comprovam, o Tricolor
de 2012 é forte e vem para brigar por canecos.
Amplexos!