terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Da alegria à tristeza: obrigado, Lucas!




Nação Tri-color, hoje é o dia! Após quatro anos, estamos a um passo, ou melhor, um jogo de conquistarmos mais um título para nossa já abastada galeria de troféus. O Cicero Pompeu de Toledo estará lotado, aproximadamente setenta mil torcedores ensandecidos acompanharão o jogo das cadeiras do Morumbi. O Tigre, ao ver o grito da massa, se tornará um mero gatinho. Não tenho dúvidas, seremos campeões!

Contudo, a alegria da conquista se confundirá com a tristeza da despedida. Ao final dos noventa minutos, agradeceremos e diremos: até a volta, Lucas! Um garoto que, em pouco mais de dois anos como profissional, conseguiu conquistar a todos com seu futebol habilidoso e, principalmente, com sua humildade, comprometimento, responsabilidade e transparência. Lucas é um exemplo.

No começo dos anos noventa a “era Telê” mudou para sempre os princípios e valores São Paulinos. Para Telê, não bastava ganhar, era preciso jogar bonito, ter “fair play”. O Mestre exigia que seus discípulos fossem Homens (sim, com “H” maiúsculo) dentro e fora de campo. Ganhar ou perder faz parte do jogo, o que Telê não aceitava era que seu time saísse de campo de cabeça baixa. Esse é o legado de Telê. Essa é a filosofia São-Paulina.

Dito isto, como torcedor, tenho orgulho em dizer que o Lucas, após quase vinte anos desde que o saudoso Mestre nos deixou, conseguiu consolidar, em sua breve passagem pelo Soberano, todas estas qualidades. Sendo assim, deixo aqui meus agradecimentos por tudo o que ele fez. Deu gosto em vê-lo vestir o manto e ver o manto sendo vestido por ele.

Hoje, comemorarei um título inédito, com um nó na garganta!

Amplexos,

Ottoni

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

De volta a ativa!


Antes de tudo, gostaria de pedir desculpas aos amigos leitores pelo longo período de inatividade, mas, em função do meu casamento, acabei ficando sem tempo para publicar os posts. De qualquer forma, a partir desta semana, retorno às atividades! Como sempre, conto com a participação de todos, lendo e comentando as noticias e opiniões do blog!

Amplexos,

Ottoni

domingo, 27 de maio de 2012

São Paulo x Bahia: para engrenar no Brasileirão.




Caros amigos leitores, já adianto que este post será rápido! Apenas gostaria de comentar sobre a importância da vitória diante do Bahia, um time comandado por Falcão que, dentro das limitações de cada jogador, segue a filosofia de seu técnico, que participou da fantástica seleção de 82 e que aprendeu com o mestre Telê a importância do futebol inteligente e bem jogado. Por estes motivos, estou certo de que desta tarde não será fácil.

Do lado Tricolor, Emerson Leão, além das ausências rotineiras, não contará com Uvini, Casemiro e Lucas, a serviço da seleção. Será uma boa oportunidade para nosso técnico colocar a prova outros atletas como, por exemplo, Rodrigo Caio, Maicon e Osvaldo ou Rafinha. Particularmente, creio que teremos boas surpresas.

De qualquer forma, independente das situações de cada lado, o São Paulo precisa conquistar a vitória para não se distanciar demais dos primeiros colocados. Claro que o campeonato ainda está em seu inicio, mas os 3 pontos das primeiras rodadas valem tanto quanto os das últimas, e sabemos o quanto podem fazer falta. VAMO SÃO PAULO!

Amplexos!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Classificação confirmada, agora é a vez da diretoria.




Ontem a noite, quem assistiu ao jogo, viu um São Paulo atuando com o regulamento embaixo do braço. Sem correr grandes riscos, o Tricolor empatou em 2 a 2 com o Goiás e garantiu sua passagem para as semifinais da Copa do Brasil. Além da classificação,  como também era previsto, tivemos outras importantes constatações como, por exemplo, a postura guerreira dos atletas, que já foi observada em vários outros jogos nesta temporada como, por exemplo, os duelos contra o Santos durante a fase de classificação do Paulista e contra a Ponte Preta, pelo segundo jogo das oitavas de final da Copa da Brasil. Contudo, como o amigo leitor poderá conferir nos links abaixo, o que realmente me chamou a atenção foi o discurso dos jogadores e do Leão após o jogo:


Parece que todo o ruído, criado por alguns veículos da imprensa nas últimas semanas, apenas serviu para unir ainda mais o grupo e seu técnico. O time está fechado com Leão e acredita em seu trabalho. O que será ótimo para continuidade da temporada. Conforme comentei em alguns posts anteriores, Leão conquistou, com méritos, a confiança dos jogadores. Por outro lado, os atletas tem se empenhado em atender as orientações do comandante, que reconhece esta dedicação. Como resultado, observamos uma boa evolução da equipe. Claro que ainda existem alguns ajustes pontuais, principalmente, em relação à zaga. De qualquer forma, estamos, sim, no caminho certo.

Em resumo, jogadores, comissão técnica e treinador estão fazendo sua parte dentro de campo e, fora dele, estão se esforçando ao máximo para evitar que fatores externos influenciem no ambiente. Agora, é o momento de a diretoria entrar em cena e dar o respaldo necessário. Seria de bom tom que Juvenal Juvêncio ou Adalberto Batista viessem a público reconhecer, demonstrar confiança e apoio ao bom trabalho realizado. Esta ação, sem dúvida, mitigaria definitivamente os boatos inconvenientes que circulam por aí e traria maior conforto ao grupo. É hora da direção Tricolor também marcar seu gol!

Amplexos!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Goiás x São Paulo: a volta por cima de Leão.




Nesta quarta-feira, o Tricolor entrará em campo para confirmar sua passagem para as semifinais da Copa do Brasil.  Após a vantagem conquistada no jogo de ida, apenas um grande acidente no Serra Dourada será capaz de tirar a vaga do São Paulo. Então, seria apenas mais um confronto razoavelmente tranquilo para o Tricolor?

Definitivamente, não. Mais uma vez, em função de especulações e boatos divulgados pela imprensa, o time e, principalmente, Emerson Leão, entrarão em campo pressionados. Pois, é. Já virou rotina. Contudo, não vou me aprofundar pois já analisei este tema no post anterior:

Blog do Ottoni: São Paulo e o Efeito Borboleta.

De qualquer forma, também, é importante falar sobre a postura do Leão. Apesar de todo o ruído (ou seria melhor dizer barulho?) que chegou ao C.T. da Barra Funda, nosso técnico continuou focado em seu trabalho, manteve o elenco unido e buscou melhorar a qualidade da equipe. Em resumo, Leão se mostrou altamente profissional e comprometido com o São Paulo.

Por outro lado, certamente, nosso comandante está “mordido” e quer provar sua competência, principalmente, aos críticos e fofoqueiros de plantão. Leão é “macaco velho” no futebol e sabe que “bate-boca” pela imprensa só pioram as coisas. Então, não tem se comprometido em suas declarações.  Em paralelo, sabe que seu sucesso depende exclusivamente do desempenho dos jogadores e, por isso, buscou e conquistou a confiança e respeito do grupo.

Quando o Tricolor pisar no gramado do Serra Dourada, além da classificação na Copa do Brasil, Leão estará buscando sua justa, e merecida, reafirmação. Nosso técnico tem, sim, feito um bom trabalho. Em cinco meses ele formou um time que chegou às semifinais do Paulista, foi eliminado pelo time que venceu a competição, que é o atual campeão da Libertadores e que tem um dos melhores jogadores do mundo. Claro, como torcedor, fiquei chateado. Porém, como crítico, não vi nenhuma surpresa.  Afinal de contas, o Santos, atualmente, está em um nível superior.

Há tempos não via um São Paulo tão “raçudo”, que luta pela vitória até o final. Há tempos não via um time tão aguerrido. Hoje, já enxergo estas qualidades em nosso Tricolor. É preciso reconhecer que quem deu estas novas posturas ao time foi o Leão. Então, parabéns ao nosso comandante. Confio em seu trabalho e estou certo de que ainda trará muitas alegrias a nossa grande nação! Contra o Goiás, assistiremos ao inicio da volta por cima de Leão!

Amplexos!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

São Paulo e o Efeito Borboleta.




“O simples bater de asas de uma borboleta no Brasil pode causar um furacão no Texas”, foi esta a analogia que Edward Lorenz usou, nos anos 60, para elucidar sua teoria matemática onde, a grosso modo, ele demonstra como diferenças mínimas em variáveis que compõe uma equação podem, ao longo do tempo, comprometer completamente seu resultando final, deixando-o completamente distorcido e impreciso. Edward intitulou esta teoria de “Efeito Borboleta”.

Dito isto, então, qual seria a relação entre o "Efeito Borboleta" e o São Paulo? Na manhã desta segunda-feira, dois sites divulgaram notícias extremamente polêmicas relacionadas ao Tricolor:


A primeira fala sobre o Jadson, que publicou em sua página no Twitter um post, de outro usuário, que apoiava sua postura e criticava a de Emerson Leão. Ainda, segundo a publicação, minutos depois o tweet teria sido removido.

Quanto à segunda, afirma que Emerson Leão, após o confronto contra o Goiás,  será demitido  e Cuca será contratado para substituí-lo.

Amigos leitores, gostaria de fazer um apelo. Precisamos ser críticos ao analisar os conteúdos que são publicados na rede, avaliar as veracidades, contextos em que ocorreram e objetivos. Sendo assim, inicialmente, vamos considerar a notícia sobre o Jadson. Por que o atleta teria esta postura? Acaba de retornar a posição de titular. Apesar da derrota, atuou bem diante do Botafogo. Agora, quer criar uma situação desconfortável com o técnico? Não faz sentido.

Leão será substituído por Cuca após uma derrota na primeira rodada do Brasileiro? Por conta das decisões totalmente precipitadas que nossa diretoria vem tomando nos últimos tempos, acho possível. Porém, mesmo assim, muito difícil. Leão assumiu o time ao final de 2011, apenas para concluir o campeonato Brasileiro. Devido a toda reformulação para a temporada 2012, é justo avaliar seu trabalho apenas de janeiro para cá e, neste caso, notaremos que foi ele quem conseguiu os melhores resultados desde a saída de Muricy. De qualquer forma, é muito cedo para tomarmos qualquer partido. É preciso que o time tenha uma sequência, é preciso dar continuidade ao trabalho. Nós não podemos, torcedores e diretoria, ceder diante das primeiras dificuldades ou dos primeiros resultados negativos.

Após as reflexões acima, também pergunto, quais são as fontes de ambas as notícias? São fontes confiáveis ou estão aí só para causar polêmica, desconforto dentro do Tricolor e garantir alguns acessos a mais a um ou outro site? Lembrem-se, atualmente, os maiores índices de IBOPE são alcançados pelas notícias polêmicas que, frequentemente, informam  algo que não se confirma.

Bons críticos trabalham analisando dados e fatos. Por enquanto, de forma cética, os fatos dizem que o desempenho do time neste ano esta melhor do que nos anos anteriores, que ainda há situações pontuais a serem resolvidas, que perdemos a primeira rodada do Brasileiro e que estamos bem encaminhados na Copa do Brasil. Sendo assim, não vejo nenhum motivo para medidas drásticas.  Acontecimentos pequenos e isolados não podem, em hipótese alguma, interferir no planejamento estabelecido. Não podemos deixar que o “Efeito Borboleta“ da mídia tumultue o ambiente no Morumbi. Principalmente, em semana decisiva.

Amplexos!

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Brasileirão 2012: onde os fracos não terão vez.




Começa, no próximo sábado, o Brasileirão 2012, um dos maiores campeonatos de futebol do planeta. Porém, para os apreciadores do bom futebol, do futebol bem jogado, inteligente, alegre e irreverente, o importante não é o tamanho da disputa, o número de clubes envolvidos ou de rodadas disputadas. O importante, no final das contas, é a qualidade.

Nos últimos anos, tivemos muita emoção, com o titulo sendo definido na última ou penúltima rodada. Por outro lado, faltou qualidade. Não tivemos um time que, realmente, fosse acima da média, que jogasse um futebol diferenciado, com toque de bola refinado e que trouxesse uma proposta diferente para a mesmice do futebol brasileiro. Então, o que esperar do Brasileirão 2012?

Particularmente, estou otimista! Vejo que, este ano, teremos boas novidades. A primeira delas ficará pela quantidade de clubes que brigarão pelo caneco. Creio que, São Paulo, Santos, Fluminense, Internacional e Corinthians disputarão, palmo a palmo e até a última rodada, as primeiras colocações. Contudo, neste momento, Santos, Fluminense e Internacional estão à frente do Tricolor e do time da Marginal, pois já possuem equipes completamente formadas e com jogadores diferenciados. O Corinthians também tem, sim, um time bem montado. Porém, sem nenhum diferencial. É apenas um time normal que, através da regularidade, tende a somar pontos diante de adversários mais fracos ou em igualdade de condições. Quanto ao São Paulo, o problema é outro. Temos o melhor artilheiro do país, temos o Lucas, um meia veloz e habilidoso que, em uma arrancada, pode decidir uma partida. Por outro lado, o time ainda esta em formação, aguardando pela volta de jogadores importantes como, por exemplo, Fabricio, Rogério Ceni e Cañete, que poderão contribuir muito na busca pelo titulo.

A segunda novidade fica por conta da janela  de transferências, Devido aos jogos olímpicos, foi antecipada e ocorrerá entre maio e junho. Isto permitirá aos clubes se reforçarem, ainda nas primeiras rodadas, em tempo hábil para sanar alguma deficiência ou dificuldade em posições especificas e permitindo equalizar suas forças com equipes que estiverem em nível superior.

Para finalizar, não podemos deixar de citar as grandes estrelas: Neymar, Lucas, Ganso, Damião, Dedé, Montillo, D’alessandro, Fred, Luiz Fabiano  e Cia. Então, alguém pode dizer: “mas, aqui, não temos nenhuma novidade. Estes caras já estavam por aí no ano passado”. Concordo! Contudo, a maioria deles, por serem muito jovens, estão amadurecendo a cada dia, ganhando experiência e aumentando seu “leque” de recursos. Outros, como o Fabuloso, alcançarão sua forma ideal este ano. Então, estou certo que os jogadores acima irão comandar os shows, serão protagonistas de lances que a deixarão a galera de cabelo em pé e, muito provavelmente, farão a diferença para os escudos que defendem.  

Amigos leitores, preparem-se! No Brasileirão 2012, os fracos não terão vez!

Amplexos!

Mais que um bom resultado!




A boa vitória do Tricolor sobre o Goiás, além de abrir ótima vantagem para o jogo de volta, também, serviu para mostrar que o time, realmente, superou a turbulência das últimas três semanas. Ontem a noite, no Morumbi, o São Paulo mostrou bom volume de jogo, agrediu o adversário e poderia até ter criado um placar mais elástico, caso Luiz Fabiano tivesse aberto o marcador logo nos primeiros segundo de jogo ou se Lucas tivesse convertido seu tento após o belo lançamento de Casemiro.

Contudo, em particular, é importante e justo destacar as atuações de Douglas e Casemiro. Após alguns jogos, podemos afirmar que, enfim, temos um novo dono para a lateral direita. Nosso camisa 23 fez uma partida primorosa, cobriu a defesa e apoiou o ataque. De quebra, fez um belo gol, que nos deixou com uma vantagem confortável para o próximo embate. Casemiro, em sua posição de volante, protegeu de forma eficiente a zaga Tricolor e apoiou o ataque quando teve oportunidade.  Em resumo, deu solidez ao meio-campo.  Parabéns aos dois!

Agora, apesar da primeira rodada do Brasileirão no final de semana,é preciso manter o foco  e entrar em campo com a mesma postura na próxima quarta-feira.

Amplexos!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

São Paulo Reloaded


Após a épica vitória sobre a Ponte Preta, o São Paulo volta ao Morumbi para enfrentar o Goiás, atual campeão goiano. Pode não parecer mas, de quarta-feira passada pra cá, muita coisa mudou no Tricolor. Paulo Miranda foi liberado pela diretoria. Leão, por sua vez, irá bancar o zagueiro entre os titulares, que demonstraram total apoio ao jogado e ao técnico. Ou seja, como é de costume dizer no meio futebolístico, o grupo se fechou com o treinador.

Contudo, este não é o único resultado derivado do afastamento do nosso camisa 13. A forma com que tudo aconteceu causou grande desconforto entre a diretoria, comissão técnica e jogadores.  Agora, Leão e o time precisam responder dentro de campo e provar que o trabalho realizado esta no caminho certo, que a diretoria errou e que não é necessário qualquer tipo de interferência externa. Por outro lado, Paulo Miranda precisa provar que tem condições de atuar pelo São Paulo. Para tudo isto, nada melhor que uma apresentação de gala e um resultado expressivo sobre o Goiás.

Aparentemente, os últimos vinte dias serviram para unir ainda mais o grupo. Esta noite, tenho a impressão que veremos um Tricolor ainda melhor do que o que vimos contra a Ponte.  Será mm ponto final para toda esta história e um recomeço na temporada 2012: São Paulo Reloaded.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Não há dúvida!


Esta noite, no Morumbi, diante da grande nação Tricolor e contra a macaca, o São Paulo irá se classificar para as quartas de final da Copa do Brasil. Isto mesmo! Não tenho qualquer dúvida de que seguiremos adiante na competição, pois tenho alguns bons motivos para isto.

O primeiro deles é “qualidade técnica”. Temos treinador e elenco com qualidade superior aos da Ponte.

O segundo são as consequências de um novo fracasso. Leão e seus comandados estão cientes de que uma eliminação precoce, diante de um adversário inferior, traria duras consequências. Despertaria, novamente, a ira de Juvenal e, principalmente, aumentaria a insatisfação da torcida. Em resumo, a situação, que já não é boa, se tornaria insustentável e cabeças ficariam a prêmio no Morumbi. Ninguém, definitivamente, quer viver esta situação.

Em terceiro, porém, não menos importante, é o “sucesso”. Independente do esporte que pratique, qualquer atleta busca a vitória. No caso dos boleiros, vitória é sinônimo de título, que enriquece o currículo, valoriza o passe e, para os mais jovens, como Lucas e Casemiro, impulsiona e dá consistência ao início da carreira.

Antes de concluir, preciso fazer uma correção. No primeiro parágrafo disse que os motivos acima eram meus. Porém, como vocês puderam perceber, eles não são “só” meus. São, também, do time, do Leão, e tudo isso servirá de motivação quando o Soberano entrar em campo para a decisão desta noite.

Tenho certeza que atravessaremos, quero dizer, passaremos pela Ponte. Confio no trabalho do Leão e da comissão técnica, acredito que o time que entrará em campo amanhã em condições de conquistar a vitória e a vaga para as quartas de forma convincente. É hora de apoiar! É hora de encher o Morumbi e mostrar a força da grande nação Tricolor! VAMO SÃO PAULO!

Amplexos!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Onde, exatamente, esta o problema do São Paulo?


Caros amigos Tri-colores, como previsto, após a eliminação no Paulista, uma nova crise se instalou no Morumbi. Rapidamente, nossa diretoria resolveu agir e, de forma unilateral, afastou Paulo Miranda, em dia de jogo importante pela Copa do Brasil, deixando recair sobre o atleta toda a responsabilidade pela derrota contra o Santos. Esta ação gerou grande desconforto no elenco, que não se apresentou bem diante da Ponte Preta e sofreu novo revés. Até aqui, sem grandes novidades. São os fatos que todos discutem há uma semana.

Contudo, gostaria de propor uma nova reflexão baseada na pergunta: onde, exatamente, está o problema do São Paulo?

Sim, eu poderia ter questionado de forma mais especifica. Porém, a amplitude foi proposital. Não creio que analisar apenas os últimos resultados, o desempenho de um ou outro jogador ou do treinador seja suficiente para determinar com precisão os motivos dos nossos insucessos. Precisamos “sair da caixa”, avaliar “o todo” no que tange a categoria principal de futebol do São Paulo.

Para isto, o primeiro passo é definir os papéis e suas respectivas atribuições. Em resumo e de acordo com as políticas de administração Tricolores, a diretoria é responsável pelas contratações, desde o treinador, passando pela comissão técnica, até os jogadores. O técnico e sua comissão são responsáveis por orientar e avaliar os atletas, treinar o elenco, definir o esquema tático, assim como, o time que entrará em campo. Por fim, os atletas devem executar aquilo que foi determinado pelo treinador e sua comissão. A busca pela vitória e o comprometimento com a instituição são obrigações que TODOS devem ter. Com estas definições em mente e considerando ações e resultados obtidos desde 2008, ano da nossa última conquista, vamos segmentar nossas avaliações:

Diretoria

Após a saída do Muricy, em aproximadamente três anos e meio, ou seja, quarenta e dois meses, foram alocados seis treinadores diferentes para o time principal (Milton Cruz, Adilson Batista, Sérgio Baresi, Ricardo Gomes, P. C. Carpegiani e Emerson Leão). Em média, uma troca de técnico a cada sete meses.  Não há como dar continuidade a um trabalho com esta frequência de alterações no comando. Também, é preciso dizer que alguns destes nomes não possuíam Know How ou bagagem suficientes para assumir uma equipe do quilate Tricolor. Adilson Batista e Sérgio Baresi são bons, ou melhor, maus, exemplos disto. Até aqui, Emerson Leão vem apresentando os melhores resultados. Contudo, ainda aquém das expectativas da torcida, que anseia pelo fim do abstinência de títulos.

No que se refere as contratações e jogadores promovidos da base, a situação piora ainda mais. Por posição, temos:

Goleiro: Denis
Zagueiros: Edson Silva, Paulo Miranda, Luiz Eduardo, Renato Silva, Xandão, Alex Silva, Rodholfo
Laterais Direto: Cicinho, Ivan Piris, Douglas, Adrián González, Wagner Diniz
Laterais Esquerdo: Cortês, Juan, Junior Cesar,
Meio-campistas: Arouca, Fabrício, Maicon, Denílson, Cicero, Jadson, Lucas, Wellington, Casemiro, Cañete, Rivaldo, Marcelinho Paraíba, Léo Lima, Carlinhos Paraíba, Cleber Santana, Rodrigo Souto,
Atacantes: William José, Borges, Luiz Fabiano,  Washington, Osvaldo, André Luiz, Fernandinho, Fernandão.

Caso não tenha me esquecido de alguém, foram quarenta e uma contratações ao todo, ou seja, em número de jogadores, praticamente, quatro times completos. Entretanto, quais, realmente, foram efetivas? Em minha opinião, apenas Luiz Fabiano, Lucas, Rodolfo, Cortês, Casemiro e Wellington mostraram algum resultado. Em resumo, seis em quarenta e uma ou, aproximadamente, 15%. Um percentual pífio até mesmo para clubes menos estruturados.

Treinadores

Considerando o plantel de jogadores que a diretoria disponibilizou e o tempo de permanência dos treinadores desde 2009, podemos perceber que não seria possível esperarmos muito. De qualquer forma, a falta de opção e de qualidade dentro do elenco forçou os treinadores a se tornarem “professores Pardal”. Cada um que passou pelo comando do time Tricolor fez diversas experiências na tentativa de suprir as deficiências técnicas. A partir daí, não soubemos mais qual era o time titular do São Paulo. A cada rodada, a cada campeonato, uma formação tática diferente, jogadores diferentes e, dia após dia, o Tricolor foi perdendo sua identidade, suas características e se tornou um time apático.

A diretoria percebeu isto e resolveu reformular. Trouxe o Leão para chacoalhar o ambiente. Ele conseguiu. Ao menos, ele resgatou a raça, o comprometimento do elenco e algum padrão de jogo. Hoje, observamos um time mais “pegador” mais “cascudo”. Longe do que esperamos do Soberano, mas já com certa evolução. Porém, nada acontece de um dia para o outro. A equipe tomou forma, agora é necessário alguns ajustes pontuais, que devem ser realizados pelo técnico. Para isto, é necessário tempo e muito treino, ou seja, é preciso dar continuidade ao trabalho.

Jogadores

Ao analisar os jogadores que foram contratados ou promovidos para o elenco principal desde a conquista do último Campeonato Brasileiro, é preciso considerar a capacidade técnica de cada um, ou seja, é importante conhecer o limite de cada atleta. Em tempo, a questão é: como determinar isto? Vamos assumir como parâmetro de comparação a melhor fase que cada jogador teve em sua carreira. Para evitar um longo e tortuoso trabalho que passaria pelos quarenta e dois nomes que citei anteriormente, vamos apenas analisar alguns que ainda compões o elenco atual: Fernandinho, Piris e Cortês.

Fernandinho, em sua melhor fase no Grêmio Barueri que, inclusive, motivou sua contratação pelo São Paulo, não teve melhores atuações do que as atuais. Ele está em sua melhor condição física e técnica. Quanto ao Piris, certamente, nosso lateral-direito, que se auto-intitulou “o melhor marcador das Américas”, teve dias melhores no Cerro. Mesmo assim, ao enfrentar o Santos na libertadores de 2010, tomou um baile do Neymar. Para finalizar, Cortês, que esta vivendo sua melhor fase. Chegou e tomou conta da lateral-esquerda que, desde a época do Junior, não tinha dono absoluto. Cortês está em ascensão e ainda não encontrou seu limite. Podemos esperar muito deste grande jogador.

Conclusão: não adianta esperar do Fernandinho e do Piris algo que eles não podem dar. Dentro das limitações de cada um, estão jogando o seu melhor. Se o melhor destes jogadores não atende às expectativas do clube e da torcida, o erro foi de quem os contratou. Por outro lado, também temos casos mais isolados, como o do Jadson, que está muito abaixo de sua forma ideal. Este, sim! Precisa ser cobrado fortemente pois pode contribuir muito mais. 

A Cesar o que é de Cesar.

Por fim, caros amigos, precisamos dar “a Cesar o que é de Cesar”, ou melhor, “a Juvenal o que é de Juvenal”. Após todos os dados e fatos expostos acima, concluo que a causa-raiz de nossas dificuldades é a gestão. O narcisismo de nossa diretoria, vem prejudicando, a cada dia, nosso Tricolor. Saímos do status de “modelo de gestão” para uma “administração retrógrada”. Frequente mudanças de técnicos, contratações ineficazes, interferências constantes da diretoria no dia-a-dia do time principal, declarações públicas contraditórias e demonstrações de poder desnecessárias por parte do nosso presidente, tornaram o São Paulo apenas mais um time grande dentro do contexto nacional, sem nada que o diferencie dos demais. Caso não haja uma mudança de postura rápida na cartolagem Tricolor, continuaremos enfrentando dias difíceis no Morumbi.

Amplexos!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Caso Oscar: chega de brincadeira. É hora de agir com firmeza.


O Diário de São Paulo publicou em seu site, nesta sexta-feira, 20 de abril, no blog de Jorge Nicola, um texto informando que Oscar estaria escondendo seus dados bancários, para evitar possíveis depostos, referentes a salários, por parte do São Paulo. O texto também diz que Oscar, caso obrigado pela justiça, poderia se apresentar ao Tricolor vestindo a camisa de algum rival. Veja integra no link abaixo:


Caros amigos leitores, é hora da cartolagem São-Paulina agir com firmeza. O Oscar, há tempos, ultrapassou os limites do bom senso. Enquanto nossa Diretoria estende a mão ao atleta, oferece tempo para que ele reflita sobre seus atos e abre as portas do elenco para que ele possa compor, novamente, nosso plantel, o jogador afirma não querer mais vestir o manto sagrado Tricolor e, ainda, segundo a publicação, pensa até em tomar ações ofensivas contra o clube,

É hora de agir com firmeza. O Oscar não tem perfil para atuar pelo São Paulo. Falta ética. Falta caráter. Falta hombridade. Sobra molecagem. As atitudes dele vão contra a cultura Tricolor, implantada pelo saudoso mestre Telê: para atuar pelo São Paulo é preciso ser mais do que um bom jogador, é preciso ser um bom Homem. Sendo assim, o São Paulo deve, sim, recuperar definitivamente os direitos sobre o atleta. Ele deve retornar e seguir sem jogar. Deve treinar em separado do restante dos jogadores, para não interferir no ambiente do grupo. Não deve ter nenhuma regalia ou beneficio.

A diretoria do São Paulo se vangloria por possuir uma administração profissional. Então, como no mundo corporativo, as empresas dão benefícios e prêmios aos colaboradores comprometidos com os objetivos da organização e que mostram resultados. Não é, nem de perto, o caso do Oscar. Sendo assim, o Tricolor deve simplesmente cumprir com as obrigações definidas pelo contrato firmado entre as partes. Em paralelo, também, deve buscar negociá-lo e obter o melhor valor possível, colocando um ponto final nesta história.

Amplexos! 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Entre o céu e o inferno.


A diretoria do São Paulo trouxe, ao final de 2011, o técnico Emerson Leão com o objetivo de realizar uma reformulação, ou melhor, um “Tratamento de Choque” em seu elenco principal. Também, contratou diversos reforços, oito ao todo (Cortês, Jadson, Fabricio, Maicon, Edson Silva, Paulo Miranda, Douglas e Osvaldo). Tudo isto, para tentar mudar uma dura realidade: a apatia do time somada à abstinência de títulos. Desde 2008, o Tricolor não ganha nada e, de quebra, viu dois de seus principais rivais (Santos e Corinthians) obterem conquistas importantes. Esta situação já incomoda o alto escalão do clube e, principalmente, a torcida, acostumada a comemorar os sucessos do (ex-)Soberano.

Então, após aproximadamente seis meses desde o inicio do novo trabalho, chegou a hora do Leão e, principalmente, deste novo elenco mostrarem resultado. Em resumo, o São Paulo precisa ganhar o Paulista. Claro, alguns torcedores mais exigentes dirão: “O ‘Paulistinha’ não vale nada! Nosso negócio é Brasileiro, Libertares e Mundial”. Em outros tempos, eu concordaria. Porém, no contexto atual, não é o caso. Na verdade, todos nós são-paulinos (torcedores, jogadores, comissão técnica e diretoria), na verdade,  devemos chamar o “Paulistinha” de “Paulistão”.

A importância deste campeonato não esta na expressão ou na representatividade do título, mas, sim, no impacto que trará ao clube. Para alcançar a conquista, o São Paulo deverá vencer o Bragantino e, provavelmente, Santos e Corinthians, respectivamente, atuais campões da Libertadores e Brasileiro.  De fato, isto consolidaria, de forma incontestável, o trabalho realizado até aqui. Também, traria credibilidade ao elenco e daria maior tranquilidade para sequencia da temporada.

Por outro lado, a eliminação ou perca do titulo para qualquer um dos rivais, faria com que, novamente, o clima se tornasse pesado no Morumbi, colocaria a estratégia e planejamento em “xeque” e deixaria a torcida ainda mais impaciente. Em resumo, devido a todo o histórico dos últimos três anos, o “Paulistinha” se tornou “Paulistão” e o São Paulo esta entre o céu e o inferno. Chegou a hora do Leão e dos seus comandados mostrarem resultado!

Amplexos!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

"Entre os grandes, és o primeiro!"


Restando menos de 30 meses para o inicio da Copa de 2014, as dúvidas quanto ao sucesso do evento crescem de forma preocupante. Inclusive, dias atrás, o Sr. Júlio Grondona, vice-presidente da FIFA, disparou duras criticas contra o Brasil. Segundo ele, “o Brasil não sabe o que tem nas mãos”.  Contudo, devo discordar do nosso “amigo” argentino. Nós sabemos sim! O Ministério do Esporte divulgou, dias atrás, um balanço sobre as obras. Faltando 800 dias para o início da competição, oito das 12 arenas tem menos de 50% das obras realizadas. Os números divulgados são mais otimistas que os do Tribunal de Contas da União (TCU), que coloca apenas dois estádios com obras além da metade. Veja integra da matéria da VEJA:


Em paralelo a tudo isso, o São Paulo F.C. receberá, nesta segunda-feira, segundo o Prefeito Kassab, alvará para inicio das obras de reforma do estádio do Morumbi. O projeto esta planejado para ser realizado em até 18 meses. Após a reforma, além da moderna cobertura que será criada, o templo Tricolor se tornará uma arena multi-uso, capaz de, por exemplo, receber grandes eventos e jogos em um mesmo final de semana. Também, esta prevista a construção de um hotel e um novo museu, anexos ao Cícero Pompeu de Toledo. Tudo isso, com recursos próprios e em pareceria com a iniciativa privada. Abaixo, segue vídeo do Youtube com maiores detalhes sobre o empreendimento:


Não pretendo discutir se o Morumbi deveria ou não estar na Copa. Existem muitos aspectos a serem considerados, principalmente, os políticos e econômicos, ou melhor, economicamente interessante para o bolso de uns e outros. De qualquer forma, como diria o poeta, “Inês é morta”. Contudo, é importante destacar uma característica marcante na administração são-paulina ao longo dos anos: a continuidade. Apesar da decepção em relação ao mundial, o clube não desistiu da ideia de modernizar o Morumbi e conseguiu viabilizar um projeto que será interessante, também, para a comunidade ao entorno do estádio. O “Novo Morumbi”, somado ao C.T. da Barra Funda, ao C.F.A. de Cotia e ao Reffis, apenas reafirmam que o Tricolor é, de fato, um clube que ocupa os mais altos níveis de estrutura e organização, digno dos principais clubes do planeta, honrando, mais uma vez,  sua tradição. Afinal de contas, como diz nosso hino, “Entre os grades, és o primeiro”. Parabéns ao SPFC!

Amplexos!

sexta-feira, 30 de março de 2012

“Liderança”, o que exatamente significa isto?


No caso do Paulistão, não significa muita coisa. Exceto que, na primeira fase, seu time teve um desempenho melhor do que os demais, errou menos e, por isso, terá o direito de jogar em casa na quarta e, caso siga adiante, na semifinal. Lembrando que ambas as fases serão disputadas em jogo único. Caso exista empate, o confronto será decidido nos pênaltis. Em resumo, o único benefício é ter o direito de contar com a torcida nas arquibancadas.

De qualquer forma, especificamente, para o São Paulo, a liderança significa mais que isso. No inicio da temporada, com a grande reformulação no elenco, falta de entrosamento, diversas lesões e contusões e, principalmente, com o inicio de trabalho efetivo do Leão, pairava sobre o Morumbi uma enorme sombra de dúvida quanto ao sucesso de toda essa reestruturação. Além disso, também, não podemos esquecer o imediatismo dos torcedores, que querem ver o Tricolor sempre dando espetáculo (culpa do Telê, rs), e dos repórteres, ansiosos para ter o que escrever, seja sobre sucessos, fracassos, fofocas ou polêmicas.

Contudo, podemos dizer que, em aproximadamente três meses, o São Paulo conseguiu se reinventar. A liderança, alcançada nas duas últimas rodadas, comprova que a estratégia definida esta no caminho certo, traz tranquilidade ao elenco e confiança para continuidade do trabalho. Também, não podemos esquecer a motivação extra, em manter o bom desempenho e conquistar títulos para coroar o sucesso de todos. Afinal de contas, a história do “Soberano”, como a de qualquer outro grande clube em nível mundial, é construída com títulos.

Claro, ainda restam alguns “ajustes finos” a serem feitos. Precisamos solucionar a fragilidade da lateral-direita e dar um pouco mais de criatividade ao meio-campo. De qualquer forma, os números comprovam, o Tricolor de 2012 é forte e vem para brigar por canecos.

Amplexos!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Preparo faz a diferença, a falta dele também.


Outro dia, estava assistindo o “Gazeta Esportiva” e, entre um bloco e outro, foi exibido um comercial cujo tema era sobre o titulo deste post (aliás, achei a produção excelente). Em resumo, a propaganda mostrava um dia de trabalho, em semáforos de uma grande cidade, na vida de duas pessoas. Um homem, fantasiado de palhaço, com vários equipamentos, e um garoto com 3 ou 4 bolas de tênis. Ambos, quando o semáforo fechava, faziam malabaris para tentar ganhar alguns trocados dos motoristas que aguardavam o sinal verde. O homem, com maior habilidade e mais preparo, realizou acrobacias complexas, elaboradas e arrecadou uma quantia muito superior à obtida pelo garoto, que executou movimentos simples e, por vezes, os errou.

Antes que alguém comece a imaginar que o foco do blog mudou, vou esclarecer porque fiz esta referência. Trazendo este exemplo para o “caso Oscar”, penso que, não importa o que aconteça daqui em diante, o estrago já foi feito. Oscar não voltará a jogar pelo São Paulo. Não há mais clima para ele no Morumbi. O jogador já declarou que não deseja defender o ex-clube novamente, ou seja, para ele, não existe motivação em vestir a camisa do Tricolor. Sendo assim, para evitar maiores desconfortos, é crucial que o São Paulo recupere definitivamente os direitos sobre o atleta e o negocie rapidamente. Sendo cético e, acima de tudo, critico, o maior beneficio que o Tricolor pode obter, após todos os acontecimentos, neste caso, é o financeiro.

Em tempo, independente de qual seja o desfecho, precisamos entender o que gerou todo este desgaste. Qual foi a causa raiz desta situação?  Creio que a resposta a esta pergunta é: preparo. Quando o Oscar entrou com a ação litigiosa contra o São Paulo, ele era um menino (na verdade, ainda é) influenciado pelo empresário cujo único objetivo era (na verdade, também, ainda é) financeiro. Obviamente, o Oscar não tinha e, certamente, até hoje, não tem, conhecimento jurídico suficiente para entender os riscos e os possíveis desdobramentos da ação que moveu contra o Tricolor. Neste momento, ele deve estar muito assustado. Porém, sem saber ao certo o que acontecerá com seu futuro.


Tudo isso, meus amigos, é resultado da falta de preparo, acompanhamento e orientação. No Brasil, a absoluta maioria dos jogadores que estão começando a carreira não recebem qualquer tipo de embasamento sobre temas importantes como, por exemplo, ética, direitos e deveres trabalhistas, possíveis escopos de contrato, administração financeira, como lidar com a fama, etc. Não estou dizendo que os boleiros devem ser especialistas neste assuntos. Porém, devem ter (cons)ciência sobre o mundo a sua volta e como suas ações podem impactar e influenciar este contexto. Sendo assim, é fundamental que os clubes e as famílias dos futuros Oscar, Lucas e Neymar, forneçam total respaldo a estes meninos. Contribuindo, não só para a formação de bons jogadores mas, também, para a formação de bons profissionais e, se possível, como era a filosofia do mestre Telê, com a formação de bons Homens.  Talvez, se estes cuidados tivessem sido tomados junto ao Oscar, todo este stress teria sido evitado. Afinal, “preparo faz a diferença, a falta dele também”.

Amplexos!

terça-feira, 27 de março de 2012

O São Paulo é: Leão e mais 11!


Após a 15ª rodada do Paulistão e a primeira fase da Copa do Brasil, chego à conclusão que o melhor reforço contratado pelo Tricolor, ao final do ano passado, foi Emerson Leão. Claro, como qualquer outro treinador (ou seria melhor dizer: qualquer um de nós?), nosso comandante é passível de erros. Porém, observando os resultados e os números, temos que reconhecer, ele acertou muito mais do que errou. Afinal de contas, o São Paulo é líder do Paulista com um dos melhores ataques e, após alguns vacilos, uma defesa que esta se mostrando cada vez mais consistente.

Depois de ler a reflexão acima, estou certo de que os torcedores mais exigentes dirão: “ok, mas até agora não ganhamos nada!”. Bom, também tenho que concordar. É fato! Contudo, creio que a maior vitória do Leão não esteja nos resultados obtidos até agora, mas, sim, na filosofia, postura, comprometimento e empenho implantados no elenco. Há tempos não via um São Paulo tão aguerrido em campo. O time não desiste da vitória até o último segundo de jogo. Qual são-paulino não ficou orgulhoso em assistir a vitória contra o Santos?

Pois é, mas não é só de atitudes positivas que é feito um grande time. A equipe, também, tem que apresentar um futebol agradável, produzindo bons lances, pressionando os adversários, sendo solida na defesa e transmitindo confiança às arquibancadas. Em resumo, como diria o Muricy, o time tem que ser “cascudo”! Um time só se torna “cascudo” com muitos treinos, suando a camisa no CT. Desde o inicio do ano, o Leão não deu moleza ao elenco. Aliás, já faz um bom tempo que não via o Tricolor treinar tanto. Então, méritos ao nosso técnico novamente.

É isso aí, pessoal! O Lucas anda arrebentando, o Fabuloso voltou a ser matador, o Cícero e o Cortês têm feito boas apresentações, o Rhodolfo tem sido uma muralha na defesa, mas não podemos esquecer o trabalho que é feito nos bastidores.  O Leão esta, aos poucos, dando ao São Paulo uma nova cara, um rosto vencedor! Parabéns, Leão!

Amplexos,

Ottoni

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Poder, dinheiro, política e futebol.


Na faculdade, estudei uma matéria chamada “Correlação Linear”.  Em resumo, ela procura verificar se existe relação entre duas ou mais variáveis, isto é, saber se as alterações sofridas por uma delas são acompanhadas por alterações nas outras. Depois de certo tempo, passei a perceber que esta teoria se aplica não só a problemas matemáticos, mas, também, a outras situações. Inclusive e, neste caso, infelizmente, ao futebol.

Há tempos, o esporte mais popular do planeta sofre com disputas políticas, econômicas e por poder. Basta olhar para o histórico recente de escândalos relacionados à FIFA para notar como o cenário é critico. Corrupção, tráfico de influencia, propinas, acusações que causariam inveja ao currículo de qualquer político ala “Roberto Jefferson” e “Antonio Palocci” e, como no Brasil política e futebol se misturam, não poderíamos estar de fora, afinal de contas, o “pão e circo” precisam continuar! Então, o nome de Ricardo Teixeira, também consta no relatório da federação de futebol da Inglaterra (FA) sobre as acusações do lorde David Triesman perante a Câmara dos Comuns britânica contra quatro membros do Comitê Executivo da FIFA. Ah, sim, Ricardo Teixeira não é político! Alguém se lembra da “CPI do Futebol” e da “CPI da CBF-Nike” entre 2000 e 2001? Pois, é!

Bom, mesmo perdendo força e, aparentemente, por pouco tempo, Ricardo Teixeira continua a frente da CBF, a organizadora oficial da Copa 2014 e entidade responsável pela Seleção Brasileira de Futebol, cujo técnico, atualmente, é Mano Menezes. Mano, que até o momento, não conseguiu resultados expressivos no comando da “Seleção Canarinho”. Deixou de levar Neymar e Ganso para a Copa América, mas levou Jadson, Kleberson e outros jogadores de qualidade técnica inferior e menor expressão. Aliás, coincidência ou não, jogadores que foram negociados pouco tempo depois, após ganharem notoriedade por ter vestido a Amarelinha. Certamente, muitos empresários, agentes e outras pessoas ficaram felizes com os negócios que foram concretizados!

Voltando a Copa 2014, semana passada estive no Rio de Janeiro e me pareceu que as obras do Maracanã não estão dentro do prazo, pelo contrário, estão bem atrasadas. Tive esta mesma impressão quando passei pelo canteiro do Mineirão ao final do ano passado. Restando aproximadamente 20 meses para entrega das obras, se eu fosse um dos responsáveis pelos projetos, estaria um tanto quanto assustado. De qualquer forma, nada que um “investimento extra” não resolva! Garantam seus ingressos, o Mundial 2014 vem por aí! Custe o que custar!

Houve uma época em que as variáveis que constituíam um bom jogo de bola eram formadas por craques, técnicos, torcidas lotando os estádios para assistir a grandes espetáculos proporcionados por times que jogavam o “futebol arte”. O resultado da “Correlação Linear” destas variáveis eram sempre positivo e quem ganhava era o torcedor. Era um tempo em que para entender o futebol, precisávamos apenas conhecer os jogadores, treinadores, esquema táticos, etc. Desta forma, era possível palpitar sobre quem poderia vencer ou ser derrotado antes da partida. Atualmente, precisamos primeiro entender quem perde e quem ganha antes de o jogo começar, para opinar sobre o resultado das partidas, campeonatos e julgamentos do STJD.

Gosto de futebol, do bom futebol, e espero (certamente de forma inocente) que este contexto mude em breve. Poder, dinheiro e política são parte do “show business” e sempre caminharão ao lado do futebol. O importante é definir os limites éticos entre eles. É possível que todos saiam ganhando. O que não pode acontecer é que os torcedores, ou melhor, os cidadãos, saiam perdendo.

Um abraço,

Ottoni

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Bola em jogo, no Blog do Ottoni!

Saudações!

É em  plena quarta-feira de cinzas que começo as atividades em meu Blog. Afinal de contas, o Brasil só começa a funcionar depois do Carnaval, não é mesmo?

Como vocês podem perceber pelo design, darei minhas opiniões e pitacos sobre o mais glorioso clube brasileiro. Contudo, gostaria de esclarecer que a ideia não é apenas comentar este ou aquele resultado, um ou outro jogador. Óbvio, também farei isto! Porém, a intenção é analisar o o Tricolor de forma mais ampla, levando em consideração as negociações, planejamentos, contratações, etc..

Espero que curtam o conteúdo que, a partir de hoje, será publicado! Peço que interajam e participem de forma construtiva porque, trocando em miúdos, nada melhor falar do que a gente gosta!

Amplexos,

Ottoni