Caros leitores. Ontem, após o jogo, apesar de chateado pelo
resultado, me fiz a pergunta acima e, sinceramente, recuperei o bom humor rapidamente
ao pensar na resposta, ou melhor, nas respostas pois, ao refletir sobre o
assunto, inevitavelmente, outras perguntas foram surgindo. Então, gostaria de
compartilhar com vocês o que penso sobre o jogo de ontem para (quem sabe?)
animar mais alguns:
Desempenho.
Nosso Tri-color teve um excelente desempenho durante a
partida. Tocando a bola de forma consciente e objetiva, ditou o ritmo de jogo e
teve total controle da partida. Ficou evidente que Ganso e Jadson estão, a cada
jogo, mais entrosados e o Fabuloso voltou a ser o atacante que conhecemos, com
presença de área e sempre levando perigo ao gol adversário. Os demais
jogadores, também, tiveram boas atuações, inclusive, os que entraram no segundo
tempo. Enfim, fomos superiores.
Importância da
partida.
Nenhuma. Serviu apenas para que o Ney pudesse avaliar melhor
o time que julga titular para o próximo (e decisivo) jogo, contra o “The
Strongest”. Continuamos líderes no Paulista e já classificados para a próxima
fase. Enfim, a derrota, pelo menos para nós “não mudou o preço do dólar”.
Como foi que “perdemos”,
mesmo?
Ah, sim! Vamos refletir um pouco sobre o lance que resultou
no penalty. Uma bola recuada, onde nem o RC01 e nem o atacante adversário possuíam
o domínio do lance. Para os “peladeiros” de plantão, a tradicional “dividida”. Os
jogadores lançaram-se à bola. O Rogério entrou chutando de baixo para cima e o
Pato solando de cima para baixo. O “curintiano” chegou primeiro. Porém, nosso
arqueiro já estava em movimento e, na velocidade do lance, não poderia
abortá-lo. Sendo assim, a colisão foi inevitável. Assim como, se o RC01 tivesse
chegado à bola primeiro, o Pato pouco poderia fazer para evitar o contato. Em
resumo, o choque foi um “acidente de trabalho”, causado por conta de uma “bola
dividida”, em que os dois atletas entraram rápido no lance. Nada a marcar. Se
não fosse este erro de arbitragem, o jogo terminaria empatado ou,
possivelmente, com uma vitória do Soberano, já que dominávamos a partida.
O que significou o
resultado do jogo de lado a lado?
Para o São Paulo, por tudo o que coloquei anteriormente,
significou confirmar que estamos no caminho certo e que nosso time está perto
do ideal. Significou “confiança” e a certeza de entrar forte contra o “The
Strongest”. Para a torcida, significou
sair do Morumbi de cabeça erguida, pois o Tri-color apresentou um bom futebol e
só perdemos por um erro de arbitragem.
Já para o time da Marginal, atual campeão mundial e da
Libertadores, significou saber que não estão tão acima da média. Colocamos em ”cheque”
toda a “qualidade” e “destaque” que a mídia
dá ao seu elenco e treinador. Para o “justo” Tite, que tanto reclamou do lance
que originou nosso gol, significou sair de campo com uma vitória “dada” e não
conquistada.
Pois é, caros amigos. Como diria Lobão: na verdade nada é o
que parece ser. Agora, é focar no próximo embate, na quinta-feira. Precisamos ganhar
de qualquer jeito e estou certo que o faremos!
Amplexos,
Ottoni