Amigos leitores, estava pensando, como se diz, “cá com meus
botões”, em como iniciar a abordagem, sobre o tema acima. Então, busquei em
minha memória, um texto que publiquei em maio do ano passado, exatamente, há um
ano atrás:
Para aqueles que não tiverem paciência para ler a publicação
acima na íntegra (afinal de contas, a paciência dos São-Paulinos, em geral,
está curta), gostaria apenas de frisar o último parágrafo, que diz o seguinte:
“Por fim, caros
amigos, precisamos dar “a Cesar o que é de Cesar”, ou melhor, “a Juvenal o que
é de Juvenal”. Após todos os dados e fatos expostos acima, concluo que a
causa-raiz de nossas dificuldades é a gestão. O narcisismo de nossa diretoria,
vem prejudicando, a cada dia, nosso Tricolor. Saímos do status de “modelo de
gestão” para uma “administração retrógrada”. Frequente mudanças de técnicos,
contratações ineficazes, interferências constantes da diretoria no dia-a-dia do
time principal, declarações públicas contraditórias e demonstrações de poder
desnecessárias por parte do nosso presidente, tornaram o São Paulo apenas mais
um time grande dentro do contexto nacional, sem nada que o diferencie dos
demais. Caso não haja uma mudança de postura rápida na cartolagem Tricolor,
continuaremos enfrentando dias difíceis no Morumbi.”
Pois, bem! Hoje, não estou aqui para apontar quais são as
ações, em minha opinião, adequadas para
resolver os problemas do nosso “Soberano”. Aliás, citei algumas delas em meu
último post. Hoje, infelizmente, estou aqui para fazer uma triste constatação:
no último ano, pouca coisa mudou no Tri-color.
Quem está acostumado com o ambiente corporativo entende como
é realizada a gestão de grandes companhias, ou seja, empresas reconhecidas pelo
mercado por seu - como diria José Carlos Teixeira Moreira - “valor percebido”
que entrega ou apresenta à sociedade. Conceitualmente, o “valor percebido” está
alinhado com as necessidades de seus consumidores, assim como, com seus
princípios éticos e morais. Em resumo, os clientes passam a enxergar a empresa
não apenas como uma provedora de produtos e / ou serviços, mas como algo que
está estreitamente ligado aos seus valores pessoais e estilo de vida. Este tipo
de relação, cria uma alta fidelização dos clientes e, certamente, uma relação
duradoura entre eles e a companhia na qual depositaram sua confiança e seus
investimentos. Dito isto, em seguida, gostaria de propor uma comparação entre
este conceito e a postura / valores apresentados pela alta cúpula
São-Paulina.
Obviamente, são completamente antagônicos. Juvenal Juvêncio
e seu clã comportam-se de forma completamente contrária à esperada pela grande
nação Tri-color. Nós, São-Paulinos, esperamos enxergar em nosso clube mais do
que um belo time de futebol, esperamos enxergar um exemplo de organização,
planejamento, um clube que está na vanguarda e completamente alinhado com o que
há de mais modernos no que tange a gestão de organizações semelhantes ao SPFC.
Também, prezamos pela forma como os negócios e situações são conduzidos, é
preciso ter ética, é preciso ser justo e, principalmente, é preciso honrar os
compromissos e os princípios da instituição.
Sobre a organização e planejamento, temos muito a melhorar.
Os problemas vão desde a resolução do imbróglio para início efetivo das obras
de cobertura do Morumbi, passando por péssimos investimentos em contratações e
chegando até ao aumento das dívidas reais do clube:
Em tempo, pergunto: onde está a organização? Onde está o
planejamento? Pior, onde estão os responsáveis pelas decisões acima para
assumir as respectivas responsabilidades e propor novas ações para corrigir os erros
e mudar os rumos?
Resposta: não é possível encontrá-los pois, como nosso
presidente afirmou em entrevista na última semana, não existe culpa:
Apesar disso, resgatei uma outra matéria onde o próprio
Juvenal Juvêncio afirma que podemos cobrá-lo por um São Paulo melhor em 2013:
Pois, bem, percebemos que não foi bem assim que as coisas
aconteceram. Aliás, parece que não cumprir aquilo que se promete se tornou
corriqueiro entre nossa cartolagem e isto custou nossa participação na “Copa
BH”:
Então, enfim, chegamos às questões éticas e de princípios. O
que posso dizer? Serei econômico. Afinal, os fatos falam por si só.
Como o próprio Juvenal disse, ele realmente foi um dos nossos
presidentes mais vitoriosos. Em sua gestão, conquistamos três Brasileiros e uma
Sul-Americana. Ele, também, deu continuidade a vários projetos importantes
como, por exemplo, as melhorias do CFA de Cotia e a Modernização do Morumbi.
Porém, há algum tempo, nosso mandatário encontra-se em “estado contemplativo”,
admirando sua própria obra. Acabou esquecendo que, lá fora, o mundo continua a
girar e que, como pessoas ou instituições, precisamos sempre buscar o
aperfeiçoamento. Juvenal cometeu alguns dos pecados capitais. Entre eles, o da
soberba. Agora, o SPFC está pagando por estes erros.
Juvenal consolida o poder e administra o Tri-color como os
poderosos chefões Vito e Mike Corleone conduziam a família: de forma
autoritária e unilateral. Aqueles que não agradam, são eliminados, como
aconteceu com os últimos sete jogadores dispensados, com os Técnicos Leão,
Adilson Batista, Caerpegiani, Baresi, etc. Para nosso presidente, os fins
justificam, sim, os meios e, por acreditar nisto, driblou o estatuto do clube
para que fosse possível exercer um terceiro mandato.
Como São-Paulino, vibrei com nossas conquistas na “era
Juvenal”. Porém, o ônus começa a ser maior do que o bônus e entendo que, neste
momento, deve haver uma reformulação na alta cúpula do Morumbi. Precisamos
resgatar nossos princípios, nossa identidade. É necessário que se reestabeleça
a ordem e que se recicle nosso modelo de gestão. Finalmente, é fundamental nos
realinharmos com as melhores práticas corporativas para que voltemos a ser um
clube na vanguarda do futebol mundial e, desta forma, para que o torcedor
São-Paulino, volte a enxergar o “valor percebido” na camisa pela qual escolheu
torcer, amar. Aliás, torcer pelo São Paulo é mais do que torcer por um time, é acreditar
em valores e ideais que vão muito além das quatro linhas e que estão espalhados
por todos os parágrafos acima.
Amplexos,
Ottoni
Na realidade o que falta para o SPFC, é sim uma mudança de ambiente "PRESIDENCIAL", a saída de J.J se tornou prioridade no clube. A gestão do atual mandatário (Ditador) São Paulino, a muito tempo está ultrapassada, isso porque, sempre que se fala em reformulação do elenco, pensamos em peças que irão compor o plantel, mas sempre há uma regressão de qualidade.
ResponderExcluiranalisamos do seguinte ponto: se a deficiência é na lateral esquerda porque emprestar um jogador que não está la grandes coisas para contratar um pior???
Se é no ataque...porque dispensar um jogar bom para contratar promessas... e a lateral direita nem vou citar...é uma vergonha...
Mas, vergonha maior ainda ocorre com a comissão técnica, se o técnico é bom, mas não teve um campeonato excelente, O J.J manda ele pastar, para que? não dar sequencia no trabalho do treinador e contratar outro que iniciará tudo de novo...ai complica né!
Ele disse uma frase na coletiva mais ou menos assim:
ResponderExcluirSou o maior vencedor por este clube.
Eu me lembro de duas pessoas que disseram frases parecidas, porem em outros clubes.
Alberto Dualib e Mustafa
No fim nós sabemos o fim que estas 2 gestoes tiveram.
Pode vir gente dizendo pra eu não comparar com eles. Porem nossa gestão esta igual a deles e ja esta na hora de mudar.
Antes tinhamos o melhor preparador, o melhor medico e etc, que sabiam que eram os melhores então queriam ser tratados como os melhores.
Hj temos bons profissionais que aceitam o que vier de cima sem questionar.