sábado, 25 de maio de 2013

Brasileirão 2013: em que você acredita?




No próximo domingo, o maior campeão da era dos pontos corridos iniciará sua caminhada através das 38 rodadas do Brasileirão 2013. Contra a Ponte Preta, o Tri-color fará sua estreia no campeonato nacional. Contudo, o que nós, São-Paulinos, podemos esperar do “Soberano” durante os próximos sete meses de competição?

Creio que a resposta para essa pergunta venha através de algumas reflexões, que partem desde o momento atual da equipe, passando pela qualidade do elenco, dificuldades internas, especulações e chegando à avaliação dos demais adversários que compõem a Série A.

Começando pelo momento vivido pelo “Soberano”, infelizmente – o amigo há de concordar – já vivemos dias melhores. Após duas (e duras) eliminações em sequência, o time passou por uma (pseudo) reformulação: sete jogadores dispensados e outros sete contratados. Não vou entrar em detalhes sobre os que se foram, mas segue a lista dos que chegaram:

·         Zagueiro: Diego.
·         Lateral: Caramelo.
·         Volante: Alan.
·         Atacantes: Silvinho, Lucas Evangelista, Roni e Regis.

Como podemos perceber, nenhum nome chega para assumir, de imediato, a posição de titular. Obviamente, torço para que os reforços se destaquem e nos surpreendam positivamente. Porém, por enquanto, todos são “apostas” que vão, inicialmente, apenas compor elenco: três contratações e quatro promovidos da base. Sendo assim, provavelmente, o time que vai a campo diante da Ponte será:

Denis, Douglas, Lúcio, Edson Silva e Carleto; Denilson, Rodrigo Caio e Jadson; Silvinho, Luís Fabiano e Osvaldo.

Rogério Ceni, Rafael Toloi e P.H. Ganso, tidos como titulares e entregues ao departamento médico, desfalcarão a equipe. Obviamente, a escalação acima, comparada com a que enfrentou o Galo, tem algumas novidades. Além de Silvinho, notamos o fim das improvisações, um bom primeiro passo para “colocar a casa em ordem”. Por outro lado, ainda há grande preocupação com o setor de defesa. Douglas e Carleto possuem características mais ofensivas que defensivas e isto pode comprometer a zaga que, por sua vez, tem dificuldade nos lances de bola aérea. A menos que Ney Franco tenha descoberto, nos últimos quinze dias, uma “fórmula mágica” para esta situação, sinto que passaremos por fortes emoções! Contudo, estamos melhor do meio de campo para a frente. Rodrigo Caio, contra o Londrina, foi o nosso melhor homem em campo e, se mantiver o bom desempenho, contribuirá bastante. Silvinho, também, se apresentou bem. Denilson, Jadson e Osvaldo têm mantido boa regularidade. Quanto ao Fabuloso, caso entre em campo focado e pense apenas em jogar futebol, certamente, fará o que melhor sabe fazer: gols.

Em tempo, como citei anteriormente, o Campeonato Brasileiro possui 38 rodadas e, no parágrafo acima, avaliei o time que entrará em campo na primeira delas. E quanto às outras 37? Bom, se pretendemos chegar ao título, precisaremos manter a regularidade. Afinal de contas, o primeiro jogo vale o mesmo número de pontos que todos os demais. Desta forma, chegamos à questão do “elenco”. Serão necessárias peças de reposição. Jogadores se machucarão, alguns servirão à seleção e outros cairão de produção devido ao número de jogos e ao desgaste físico.  Quando paro para pensar nisto, vejo nosso plantel limitado, principalmente, quanto às opções para as laterais e defesa. É preciso contratar: bem e rápido.

Falar em contratações me remete, automaticamente, às nossas dificuldades internas, especulações e, logicamente, à crise entre Luís Fabiano e Juvenal Juvêncio. Nos últimos tempos, tivemos a infeliz oportunidade de acompanhar desconfortos internos (entre atletas, comissão técnica e diretoria) chegando ao conhecimento da imprensa que, em certos momentos e de forma lamentável, acabou se tornando o “meio de comunicação oficial” entre os envolvidos. Em paralelo, chegam boatos sobre atletas que podem ser negociados e outros que poderão ser contratados. Situações como estas tumultuam o ambiente, criam polêmicas, incertezas e insegurança no grupo. Isto precisa ser resolvido imediatamente para que a equipe possa começar a disputa de forma mais tranquila e focada.

Depois de dar uma olhada no quintal de casa, não posso deixar de esticar os olhos nos gramados vizinhos. E aí, levando em consideração todas as variáveis anteriores, vejo a grama mais verde no terreiro do Galo, nas Laranjeiras, no Beira Rio e, até mesmo, nos confins da Marginal S/N.

Em resumo, nossa situação não é das melhores. Presidência, Diretoria e Comissão Técnica têm um belo desafio pela frente: consertar o avião em pleno vôo.  Então, depois de tudo o que escrevi, você poderia me perguntar: Ottoni, por todo histórico recente, você acha que os caras vão conseguir dar um jeito nisso tudo?  O desafio é grande e salvo as possíveis comparações, eu te responderia o seguinte...

Eu vi meu São Paulo vencer três vezes, de forma consecutiva, este mesmo campeonato; vi meu Tri-color vencer três vezes a Libertadores, ir três vezes a Tóquio e voltar com três canecos; aliás, eu vi o desacreditado Telê Santana chegar ao São Paulo, no início dos anos 90, pegar um grupo tão desacreditado quanto ao atual, e ganhar mais de dez títulos em aproximadamente cinco anos. Eu escolhi torcer para o time da fé, o time para o qual a “moeda cai de pé”! Então, meu caro amigo, por mais difícil que a situação possa parecer, eu sempre vou acreditar! Porque...

OH TRI-COLOR, TU ÉS MINHA ALEGRIA!
OH TRI-COLOR, TU ÉS MEU VIVER!
OH TRI-COLOR, EU AMO VOCÊ!

VAMO, SÃO PAULO!

Amplexos,

Ottoni

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